Caso Igor Peretto: entenda como foi a participação da esposa, da irmã e do cunhado na morte do comerciante

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Mario Vitorino, Marcelly Peretto e Rafaela Costa foram presos por envolvimento na morte de Igor Peretto — Foto: Polícia Civil

O caso do comerciante Igor Peretto, assassinado após descobrir uma traição em Praia Grande, no litoral de São Paulo, ganhou repercussão nacional. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), ele teria sido atraído pela esposa, Rafaela Costa, e a irmã, Marcelly Peretto, até o apartamento onde foi morto a facadas pelo cunhado e sócio, Mario Vitorino.

O órgão concluiu que o trio “premeditou” a morte de Igor, em 31 de agosto, porque ele era um “empecilho no triângulo amoroso”.

Segundo os depoimentos dos envolvidos, Rafaela (esposa) tinha um caso com Mario (cunhado). Além disso, o advogado de Marcelly (irmã) chegou a dizer que as mulheres tiveram um envolvimento amoroso no local do crime.

Rafaela e Marcelly se entregaram à polícia e foram presas em 6 de setembro, enquanto Mario foi detido após ser encontrado escondido na casa de um tio da viúva, em Torrinha (SP), no dia 15 do mesmo mês. Os três podem ser levados a júri popular.

Entenda a relação dos envolvidos com Igor Peretto e o que se sabe sobre a participação deles no crime:

Casais (Mário e Marcelly, à esq. e Igor e Rafaela, à dir.) moravam próximos em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais
Casais (Mário e Marcelly, à esq. e Igor e Rafaela, à dir.) moravam próximos em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais
  • Igor Peretto (vítima)
  • Rafaela Costa (esposa)
  • Marcelly Peretto (irmã)
  • Mario Vitorino (cunhado e sócio)

Igor Peretto (vítima)

Comerciante Igor Peretto, de 27 anos, foi morto a facadas dentro do apartamento da irmã, no bairro Canto do Forte, em Praia Grande (SP) — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Comerciante Igor Peretto, de 27 anos, foi morto a facadas dentro do apartamento da irmã, no bairro Canto do Forte, em Praia Grande (SP) — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Quem era? Igor Peretto tinha 27 anos e deixou dois filhos: um menino, de oito anos, fruto de um relacionamento com uma ex-companheira, e outro garoto, de cinco, filho de Rafaela Costa.

O comerciante tinha três negócios na Baixada Santista: uma loja de carros em Praia Grande, outra de motos em São Vicente e uma empresa de publicidade em Santos. Segundo o relatório da Polícia Civil, ele já foi alvo de uma investigação de suspeita de lavagem de dinheiro.

O comerciante era irmão do vereador Tiago Peretto (União Brasil), de São Vicente, que não tem envolvimento no caso. Anteriormente, o político informou que Rafaela e Igor aparentavam ser uma “casal perfeito” e viajavam com frequência junto com Marcelly e Mario.

Participação no crime: Igor é a vítima. Ele sofreu aproximadamente 40 facadas após descobrir que estava sendo traído pela esposa com o cunhado. De acordo com o laudo necroscópico, o comerciante teria ficado tetraplégico [sem movimento do pescoço para baixo] se tivesse sobrevivido.

Rafaela Costa (esposa)

Rafaela Costa foi presa por envolvimento na morte do marido em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais e Reprodução
Rafaela Costa foi presa por envolvimento na morte do marido em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais e Reprodução

Quem era? Rafaela Costa, de 26 anos, era esposa de Igor Peretto. Segundo a família do comerciante, ela era vendedora ambulante de capinha de celular quando o conheceu. Desde que começaram o relacionamento há aproximadamente sete anos, a mulher parou de trabalhar e mantinha uma rotina de compras, procedimentos estéticos e viagens.

Depois de um ano de relação, Rafaela e Igor tiveram o filho, hoje com cinco anos. Em depoimento à Polícia Civil, ela relatou ter passado por algumas brigas com o marido e, por este motivo, decidido pela separação em 29 de agosto, dois dias antes do crime.

Rafaela estava tendo um caso com o cunhado e sócio do marido, Mario. Além disso, ainda em depoimento à corporação, ela afirmou ter trocado carícias e beijos com a irmã de Igor, Marcelly, um pouco antes dos homens chegarem no imóvel onde aconteceu o crime.

Participação no crime: De acordo com o MP-SP, apesar dela ter sido filmada deixando o apartamento 13 segundos antes de Igor chegar com Mario, participou do “plano mortal” e até fez pesquisas sobre em “quanto tempo o corpo demora a feder?”. A mulher negou envolvimento no crime.

Ainda segundo o órgão, Rafaela deixou o local, mas permaneceu em um carro nas proximidades, aguardando o desfecho do homicídio e a fuga dos comparsas. Horas depois, ela se encontrou com Mario e Marcelly, ficando em um motel com o amante. A mulher se entregou em 6 de setembro.

Marcelly Peretto (irmã)

Marcelly Peretto foi presa por envolvimento na morte do irmão em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais e Reprodução
Marcelly Peretto foi presa por envolvimento na morte do irmão em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais e Reprodução

Quem era? Marcelly Peretto, de 21 anos, era irmã da vítima. Ela, o vereador e Igor são irmãos apenas por parte de pai.

Em depoimento à Polícia Civil, ela relatou ter tido um relacionamento de sete anos com Mario. De acordo com Marcelly, eles se separaram três meses antes do crime e Rafaela a ajudava a lidar com a situação. Os dois ainda estavam casados no papel.

Participação no crime: O MP-SP apontou Marcelly como a responsável por incentivar Mario a matar Igor após ter planejado o assassinato, junto com ele e Rafaela. As investigações continuam para descobrir se houve mais algum tipo de envolvimento no crime, o que é negado por ela.

Marcelly chegou com Rafaela ao apartamento, onde tiveram um envolvimento amoroso. Ela alegou estar sob efeito de entorpecentes e não ter se envolvido na discussão dos homens. A jovem apontou o ex-marido como o autor do crime e disse ter sido obrigada a fugir com ele.

O casal se encontrou com Rafaela em Caçapava (SP) e, juntos, foram para Campos de Jordão (SP), onde Marcelly teria entrado em um carro por aplicativo e retornado para Praia Grande. A irmã da vítima se entregou à polícia e foi presa em 6 de setembro.

Mario Vitorino (cunhado e sócio)

Mario Vitorino foi preso por envolvimento na morte do sócio em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais e Fábio Pires/TV Tribuna
Mario Vitorino foi preso por envolvimento na morte do sócio em Praia Grande (SP) — Foto: Redes Sociais e Fábio Pires/TV Tribuna

Quem era? Mario Vitorino, de 23 anos, era sócio na loja de motocicletas, cunhado e um dos melhores amigos de Igor Peretto. Segundo o relatório da Polícia Civil, ele também já foi alvo de uma investigação de suspeita de lavagem de dinheiro.

Em depoimento à corporação, ele contou ter conhecido o quarto irmão de Igor, Mauricio Peretto, quando tinha aproximadamente 16 anos. Em seguida, conheceu o restante da família, aproximando-se de Marcelly e dando início ao namoro.

Mario estava separado de Marcelly e tinha um caso com Rafaela. Segundo a polícia, ele teria escrito um bilhete para a viúva em 12 de setembro, enquanto estava foragido. Na carta, o acusado disse para ela ser “forte e corajosa”.

Participação no crime: O documento do MP-SP diz que o trio planejou o crime, sendo que Mario Vitorino desferiu as facadas. Para o advogado Mario Badures, responsável pela defesa dele, o cliente agiu em legítima defesa.

Após o crime, Mario Vitorino ficou 15 dias foragido da Justiça até ser encontrado escondido na casa de um tio de Rafaela, em Torrinha (SP). Assim como as mulheres, ele teve a prisão temporária convertida para preventiva pela Justiça de Praia Grande após a denúncia do MP-SP.

Últimas palavras

As últimas palavras de Igor Peretto foram descritas por testemunhas ouvidas pela Polícia Civil. Os relatos constam em um inquérito da corporação e em uma denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

De acordo com as testemunhas, Igor declarou amor pela esposa, Rafaela Costa, minutos antes de ser morto a facadas no apartamento da irmã em Praia Grande.

“Vocês sabem o quanto eu amo aquela mulher, [o] quanto sou louco por ela“, disse Igor, de acordo com uma testemunha. “Vocês tudo contra mim, tudo armando contra mim. Eu era o único que não sabia de nada“.

Segundo a denúncia do MP-SP, Igor também demonstrou estar decepcionado com a irmã e o cunhado. “Do que adiantou eu fazer tudo? Eu me esforço tanto, eu fiz isso sempre por todos, seus traíras, p***”, teria dito a vítima antes de ser morta a facadas.

Triângulo amoroso

Mario Vitorino foi encontrado por irmão da vítima, o vereador Tiago Peretto, no interior de SP — Foto: Arquivo pessoal, redes sociais e reprodução
Mario Vitorino foi encontrado por irmão da vítima, o vereador Tiago Peretto, no interior de SP — Foto: Arquivo pessoal, redes sociais e reprodução

O MP-SP concluiu que o trio premeditou o crime porque Igor era um “empecilho no triângulo amoroso” entre Rafaela, Marcelly e Mario Vitorino. A promotora Roberta afirmou ter considerado o caso como “chocante e violento”.

Para a promotora, o trio demonstrou “alta periculosidade” por ter planejado a morte de uma pessoa próxima e por ter feito pesquisas de quanto tempo um corpo demora a feder. “Se eles fazem isso com alguém que juravam amor, o que não fariam com nós, com as demais pessoas que convivem com eles na sociedade?”, afirmou Roberta.

A promotora disse que em nenhum momento os envolvidos tentaram salvar Igor ou minimizar o sofrimento dele. “Fizeram buscas de rota de fuga ou de quanto tempo demoraria para [o corpo] cheirar e chamar a atenção de alguém e eles terem tempo de fugir”, complementou.

Vantagem financeira

Igor Peretto, irmão do vereador de São Vicente (SP), Tiago Peretto (União Brasil), foi morto a facadas em Praia Grande — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Thais Rozo/g1
Igor Peretto, irmão do vereador de São Vicente (SP), Tiago Peretto (União Brasil), foi morto a facadas em Praia Grande — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Thais Rozo/g1

De acordo com a denúncia recebida pela Justiça, a morte de Igor traria “vantagem financeira” aos acusados. Os advogados dos presos negaram a versão apresentada pelo MP-SP, que afirmou que Rafaela mantinha relacionamentos extraconjugais com Mário e Marcelly, estabelecendo uma relação íntima entre o trio sem o conhecimento do comerciante.

O Ministério Público citou quais seriam as vantagens financeiras aos denunciados. Segundo o órgão, Mário poderia assumir a liderança da loja de motos que tinha em sociedade com o cunhado, enquanto a viúva receberia herança. “Marcelly, que se relacionava com os dois beneficiários diretos, igualmente teria os benefícios financeiros”.

O MP considerou a ação do trio contra Igor um “plano mortal“. O documento diz que eles planejaram o crime, sendo que Mário desferiu as facadas, a viúva atraiu o comerciante e, junto com Marcelly, incentivou Mário a matá-lo.

O órgão levou em conta essas informações para elaborar a denúncia por homicídio qualificado. “O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles.

Ainda segundo a denúncia, o assassinato também foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois Igor estava desarmado e foi atacado por uma pessoa com quem tinha relacionamento próximo e de quem não esperava mal.

Sobre o crime

Casais estavam dentro do apartamento onde Igor Peretto foi encontrado morto em Praia Grande (SP) — Foto: Yasmin Braga/g1 e Reprodução/Redes Sociais
Casais estavam dentro do apartamento onde Igor Peretto foi encontrado morto em Praia Grande (SP) — Foto: Yasmin Braga/g1 e Reprodução/Redes Sociais

O crime aconteceu em 31 de agosto no apartamento da irmã de Igor, em Praia Grande. Dentro do imóvel estavam a vítima, Marcelly e Mário Vitorino. Rafaela chegou com Marcelly ao apartamento, mas o deixou 13 segundos antes do marido chegar com o suspeito pelo assassinato.

De acordo com os depoimentos do trio e dos advogados, a viúva Rafaela tinha um caso com Mário. Além disso, o advogado de Marcelly chegou a dizer que a cliente e Rafaela tiveram um envolvimento amoroso no local antes da chegada de Igor e Mario no apartamento.

Igor Peretto foi morto a facadas e teria ficado tetraplégico [sem movimento do pescoço para baixo] se tivesse sobrevivido. A informação consta em laudo necroscópico obtido pelo g1. Três pessoas próximas à vítima foram presas: Viúva, irmã e cunhado.

Quadrinhos

Laudo apontou que as versões de Mario Vitorino e Marcelly Peretto são contraditórias entre si — Foto: Laudo pericial
Laudo apontou que as versões de Mario Vitorino e Marcelly Peretto são contraditórias entre si — Foto: Laudo pericial

A reconstituição do caso foi registrada pela Polícia Civil em uma história em quadrinhos. De acordo com o laudo da perícia, o cunhado e a irmã da vítima participaram da simulação e apresentaram versões contraditórias.

No documento, o perito criminal explicou que as ilustrações das versões “seguem um padrão similar aos de fotonovelas e de histórias em quadrinhos”. O objetivo foi facilitar a compreensão das cenas apresentadas pelos investigados para uma minuciosa análise das versões.

Além das fotos capturadas durante a reconstituição, de acordo com o laudo, também foram utilizados elementos gráficos e textuais, comuns em histórias em quadrinhos. Entre eles: Quadros de legenda, balões de fala e onomatopeias [figura de linguagem que usa palavras para imitar sons].

Prisões

Mario, Marcelly e Rafaela, investigados pelo homicídio contra o comerciante Igor Peretto — Foto: Reprodução e Redes sociais
Mario, Marcelly e Rafaela, investigados pelo homicídio contra o comerciante Igor Peretto — Foto: Reprodução e Redes sociais

As mulheres se entregaram e foram presas em 6 de setembro, enquanto Mário foi detido após ser encontrado escondido na casa de um tio de Rafaela, em Torrinha (SP), no dia 15 do mesmo mês.

O trio havia sido preso temporariamente em setembro e, no início de outubro, a prisão temporária foi prorrogada. Na ocasião, a defesa de Rafaela chegou a entrar com pedido de habeas corpus, que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A Justiça de Praia Grande (SP) converteu as prisões do trio, de temporárias para preventivas, após a denúncia feita pelas promotoras Ana Maria Frigerio Molinari e Roberta Bená Perez Fernandez, do MP-SP.

Reconstituição da morte de Igor Peretto foi registrada em história em quadrinhos — Foto: Laudo pericial
Reconstituição da morte de Igor Peretto foi registrada em história em quadrinhos — Foto: Laudo pericial

O que se sabe sobre a cronologia do crime até o momento:
04:32:38 – 
Marcelly e Rafaela chegam de carro ao prédio de Marcelly;
05:40:17 – Rafaela vai embora do apartamento de Marcelly;
05:42:27 – Rafaela deixa o local com o carro;
05:42:40 – Mario e Igor chegam ao prédio de Marcelly;
05:44:40 – Mario e Igor saem do elevador em direção ao apartamento de Marcelly;
06:04:31 – Mario e Marcelly saem do apartamento pelas escadas e acessam o subsolo, logo após o homicídio;
06:05:03 – Mario e Marcelly saem pela rampa do subsolo e vão em direção ao carro dele;
06:05:25 – Mario e Marcelly partem de carro em direção ao apartamento dele;
06:11:29 – Mario e Marcelly chegam ao prédio dele;
06:16:44 – Mario e Marcelly deixam o prédio dele e fogem;
08:48:00 (aproximadamente) – Mario e Marcelly se encontram com Rafaela em um posto na Rodovia Governador Carvalho Pinto, no km 124, em Caçapava (SP), onde a viúva abandonou o carro e embarcou no carro do amante, onde já estava a irmã da vítima;
09:47:42 – Mario, Marcelly e Rafaela chegam em Campos de Jordão (SP), onde a irmã da vítima teria entrado em um carro por aplicativo e retornado para Praia Grande;
12:28:00 – Mario e Rafaela se hospedam em um motel em Pindamonhangaba (SP), onde permanecem até 15h37. No mesmo dia, abandonam o carro dele no Centro da cidade.

Últimas imagens de Igor

O portal teve acesso às últimas imagens do comerciante com vida. Os vídeos mostram os três suspeitos e a vítima chegando ao apartamento onde ocorreu o crime. Primeiro, chegam Marcelly e Rafaela, mas a viúva deixa o apartamento antes de Mario aparecer com Igor (assista o vídeo acima).

Nas imagens, obtidas pelo g1, é possível ver Rafaela e Marcelly chegando de carro e subindo de elevador até o apartamento da irmã da vítima, por volta das 4h30. A esposa de Igor deixou o local sozinha, cerca de dez minutos depois, antes da chegada dos homens.

Igor e Mario também foram filmados chegando de carro ao prédio, às 5h42. A dupla subiu de elevador aproximadamente dois minutos depois. Na ocasião, o comerciante parecia questionar o cunhado antes de acessar o imóvel da irmã. Este é o último registro dele, feito pelas câmeras de monitoramento.

Mario e Marcelly são casados no papel, mas já não estavam mais juntos. O crime aconteceu no imóvel dela, onde foram filmados saindo às 6h04. O casal desceu pelas escadas, foi até o subsolo e deixou o prédio a pé pela garagem.

De lá, os dois foram de carro para o apartamento de Mário, que fica a poucos quilômetros de distância do local do assassinato. Eles chegam ao prédio às 6h11, ficaram aproximadamente cinco minutos e saíram segurando bolsas e outros objetos.

A Polícia Militar foi acionada pela síndica. Com a ajuda de um chaveiro, solicitado por ela, a porta foi aberta e os agentes notaram sinais de sangue no corredor. Eles encontraram o corpo de Igor caído em um quarto, próximo da janela.

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