Caso Mariana Thomaz: primeira audiência ouve testemunhas; depoimento do acusado é adiado

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Primeira audiência do caso aconteceu nesta sexta-feira (13). Audiência vai ser retomada na próxima semana.

Mariana Thomaz de Oliveira, de 25 anos — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Mariana Thomaz foi morta por esganadura. — Foto: Reprodução/Redes sociais

A Justiça da Paraíba realizou, nesta sexta-feira (13), a primeira audiência do caso Mariana Thomaz . A audiência ocorreu de forma semipresencial, no Forúm Criminal de João Pessoa e por videoconferência. Foram ouvidos os depoimentos de testemunhas, mas o do acusado de matar a estudante, o empresário Johannes Dudeck, foi adiado para a próxima semana.

Na audiência, estavam presentes 5 testemunhas de acusação e 6 testemunhas de defesa, Mas apenas 2 testemunhas de defesa foram ouvidas.

A audiência foi suspensa pela juíza Francilucy Rejane de Sousa, e os demais depoimentos, incluindo o do acusado, ficaram para o dia 20 de maio.

Denunciado por estupro e feminicídio da estudante Mariana Thomaz, Johannes Dudeck está preso desde o dia do crime, ocorrido no dia 12 de março, na capital paraibana.

Entenda o caso

O corpo de Mariana foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação do acusado Johannes Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa.

O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.

O empresário já tem um histórico de processos tanto na esfera criminal quanto na cível, conforme consulta feita pelo g1 nos sistemas públicos do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Entre os casos, vários processos administrativos envolvendo empresas dele e também casos de ameaça, lesão corporal e violência contra a mulher.

A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina.

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