Com prejuízo bilionário no 1º trimestre e pressão de aliados pelo cargo, presidente dos Correios pede demissão

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Presidente dos Correios, Fabiano Silva — Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente dos Correios, Fabiano Silva, pediu demissão na noite da sexta-feira (4).

Silva deixou a carta de demissão no Palácio do Planalto, para auxiliares de Lula, que está em viagem no Rio de Janeiro. A demissão só deve ser oficializada após uma conversa entre Fabiano e o próprio presidente.

Aliados do presidente dos Correios afirmam que a permanência dele ficou insustentável por conta de uma suposta pressão do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), pela troca na presidência da estatal.

Alcolumbre tenta emplacar um aliado na presidência dos Correios desde o início do terceiro mandato de Lula. O Ministério das Comunicações, ao qual os Correios são subordinados, é chefiado por Frederico Siqueira Filho, do União Brasil.

Aliados de Fabiano afirmam ainda que problemas de saúde também o levaram a tomar a decisão de se demitir.

Silva deixa o cargo após a empresa ter o pior déficit entre as estatais em 2024 e registrar um prejuízo de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre deste ano.

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