Dino se defende e diz que não tinha como intervir em atos
Por Paulo Moura
O ministro da Justiça, Flávio Dino, se defendeu no sábado (14) das acusações de que poderia ter evitado os atos que causaram danos às sedes dos Poderes da República no último domingo (8). Pelas redes sociais, Dino afirmou que o policiamento ostensivo e a segurança institucional não são de atribuição da pasta chefiada por ele.
– A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8 – declarou.
O ministro da Justiça também se justificou dizendo que propôs uma intervenção, e assim teve como atuar na segurança pública do Distrito Federal, somente depois de ter o que chamou de “base real”.
– Fico pensando se eu tivesse proposto intervenção federal antes dos eventos do dia 8. O que diriam: “ditadura bolivariana, Coreia do Norte, Cuba, etc etc”. Propus intervenção federal com base real, não com base em presunções. Não sou profeta. Tampouco “engenheiro de obra pronta” – completou.
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