Em 2021, 17 mil pessoas foram roubadas na região metropolitana de JP

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Foto ilustrativa.

Em 2021, cerca de 17 mil pessoas foram vítimas de roubos na região metropolitana de João Pessoa. O número representa mais da metade das vítimas deste tipo de crime em toda a Paraíba no ano passado, com 30 mil registros. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) e foi divulgado na quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta ainda que aproximadamente 34 mil domicílios tiveram ao menos um morador que foi vítima de furto, em 2021, na Paraíba. O número corresponde a 2,6% das residências no estado, taxa inferior às médias nacional (4%) e regional (3,3%).

Já em relação aos roubos, 22 mil domicílios tiveram ao menos um morador que foi vítima dessa ação, o que equivale a 1,6% do total. O percentual também ficou abaixo das taxas médias do país (2%) e do Nordeste (2,7%).

Ao contrário da tendência estadual, na região metropolitana de João Pessoa a pesquisa indicou que o número de domicílios com ao menos um morador roubado, cerca 14 mil, era maior do que o daqueles que tinham vítimas de furto, aproximadamente 10 mil.

Dispositivo de segurança

Em 2021, dos 1,3 milhão de domicílios da Paraíba, em 772 mil existia algum dispositivo ou funcionário para segurança da moradia, o que correspondia a 58,6% do total. Com isso, a Paraíba foi a quarta estado do país com a menor taxa nesse quesito.

O resultado paraibano ficou atrás apenas dos registrados em Alagoas (46,4%), Ceará (56,1%) e Bahia (58,4%). Além disso, o índice foi menor que os observados nas médias do Brasil (68%) e do Nordeste (60,8%).

A pesquisa também identificou que trava, tranca, fechadura reforçada ou grade (porta, janela ou portão) foi o dispositivo de segurança mais citado (32,2%) pelos paraibanos, seguido de cachorro e outro animal para proteger o domicílio (24%), muro ou grade altos, cacos de vidro ou arame farpado (20,4%).

O uso de alarme ou câmera de vídeo era a realidade de 8,8% dos domicílios no estado, enquanto a instalação de cerca elétrica ou a contratação de funcionário para a vigilância estavam presentes em 6,9 %. Além disso, foi registrado que 2,4% dessas moradias tinham arma de fogo como dispositivo de segurança domiciliar.

Pesquisa Furtos e Roubos

A PNAD Contínua Furtos e Roubos, uma parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, investigou o tema pela primeira vez em 2021. Entrevistando moradores de 15 anos ou mais de idade, a pesquisa estruturou o questionário em três partes: dispositivos de segurança do domicílio, furtos e roubos.

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