Escoltado 24h, promotor alvo do PCC não tem mais vida social

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Lincoln Gakiya. Foto: Reprodução/YouTube BandNews

Por Marcos Melo

O promotor de Justiça Lincoln Gakiya era um dos alvos do grupo criminoso que planejava sequestrar e matar autoridades. Ele trabalha na investigação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), que age no Brasil desde os anos 2000.

Lincoln está há mais de dez anos com escolta policial em tempo integral, em razão das constantes ameaças de morte que recebe. Ele atua no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) em Presidente Prudente.

– Há quatro anos, praticamente, não tenho mais vida social, não posso viajar de férias com meus familiares, só se for fora do Brasil. [Mas não posso], por exemplo, fazer uma viagem para a América do Sul, para o Caribe. O que nos preocupa hoje é a ousadia, a falta de pudor e limite dessas organizações – declarou o promotor em entrevista concedida à BandNews.

– Não é surpresa para mim. Convivo com isso há mais de quatro anos. Desde que fiz a remoção [de Marcola, líder da facção, para o presídio federal], minha vida virou de cabeça para baixo. Quase mensalmente tem um plano para me matar – revelou.

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