Eslovênia prende casal supostos espiões russos que se passavam por sul-americanos

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Prédio na Eslovênia onde os supostos espiões russos tinham seus escritórios — Foto: Ali Zerdin/AP

A polícia da Eslovênia prendeu duas pessoas acusadas de serem espiões russos, segundo reportagens publicadas na mídia eslovena na segunda-feira (30).

De acordo com a acusação, os dois tinham uma agência imobiliária e uma loja de antiguidades como fachada para mascarar seus objetivos reais no país.

A Eslovênia é um dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

De acordo com informações da imprensa eslovena, os suspeitos formam um casal e têm um filho que estuda no país. Um deles teria cidadania argentina, e já foi ativo em outros países. Não há informação sobre a outra pessoa suspeita.

A prisão, na verdade, aconteceu em dezembro, mas só agora houve divulgação.

O Ministério Público, no entanto, não confirma se a acusação cita qual é país para o qual os espiões trabalham.

Drago Menegalija, um porta-voz da polícia, afirmou que os dois são suspeitos de serem membros de um serviço de inteligência estrangeiro e que eles residiram e fizeram negócios na Eslovênia com documentos pessoais estrangeiros obtidos ilegalmente e uma identidade falsa e realizaram atividades secretas de inteligência em benefício de um serviço de inteligência estrangeiro.

A prisão dos dois “evitou consequências prejudiciais para a segurança nacional do país, interesses políticos, econômicos e de segurança, bem como a segurança internacional”, disse Menegalija.

Andrej Benedejcic, um ex-embaixador que agora lida com questões de segurança nacional no governo da Eslovênia, disse que se os procedimentos oficiais confirmarem as verdadeiras intenções dos suspeitos, a prisão será o maior sucesso para a agência de inteligência do país.

Se forem considerados culpados, os suspeitos podem pegar até oito anos de prisão.

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