Governo quer direcionar emendas parlamentares ao Novo PAC

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Arthur Lira e Lula sorridentes. Foto: EFE/Joédson Alves

Por Ricardo Noblat

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, terá nas próximas semanas a árdua tarefa de convencer deputados, sobretudo do Centrão, a usarem suas emendas para financiar obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado na última sexta (10/08).

Rui Costa quer concluir essa articulação até o fim deste mês, coincidindo com a apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias no Congresso.

As duas mil obras previstas no Novo PAC vão custar mais de R$ 60 bilhões e, sem dinheiro, o governo tentará fazer com que a tríade União Brasil, Republicanos e Progressistas direcione o dinheiro das emendas.

A maior parte das emendas são liberadas via Ministério do Desenvolvimento Social, do invejado Wellington Dias. Por isso, obras como escolas ou postos de saúde podem ser priorizadas.

O problema é que o cargo de Dias está sendo muito disputado. O PP já teria pedido a pasta na negociação pelo apoio no Congresso e pode somar a questão do Novo PAC à fatura.

Lula (PT) confia que o time da articulação política vai conseguir dobrar os deputados sem que ministérios ou cargos sejam colocados na conta.

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