Jovem é roubado e morto após marcar encontro por aplicativo de relacionamento

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Leonardo Rodrigues Nunes

A Polícia Civil investiga a morte de um jovem de 24 anos encontrado baleado no final da noite de quarta-feira (12) na rua Rolando, na Vila Natália, região do Sacomã, zona sul de São Paulo.

A Polícia Militar afirma que policiais foram acionados por volta das 23h30 para uma tentativa de roubo. Ao chegarem no endereço, foram avisados de que dois homens em uma moto abordaram a vítima, que teria reagido e brigado com os criminosos, que atiraram e fugiram. O homem baleado foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levado até o Hospital Ipiranga, mas acabou não resistindo e, pouco depois, faleceu.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima, identificada como Leonardo Rodrigues Nunes, havia marcado um encontro por meio de um aplicativo de relacionamento gay. Por precaução, ele tinha compartilhado a localização com um amigo e também havia avisado um possível horário para retorno.

Amiga de Nunes, a diretora de arte Evelyn Miranda, 23, contou que o jovem saiu de casa, no Cambuci, no centro, por volta das 23h do dia 12 de junho, para ir ao encontro.

Ele chegou a brincar com um amigo que, se não retornasse até as 2h, deveriam acionar a polícia.

Com o sumiço do jovem, os amigos passaram a buscar o perfil do homem que havia marcado o encontro com Nunes e perceberam que este havia sido apagado.

Um amigo procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas, no centro da capital. Após a elaboração do BO, os amigos teriam sido informados de que a localização do celular de Nunes apontava que o aparelho estaria na favela de Heliópolis, na zona sul.

Evelyn diz que passaram a procurar por Nunes em hospitais na região de Heliópolis. E então souberam de uma pessoa que havia dado entrada baleada no Hospital Ipiranga. Foi quando reconheceram o corpo de Nunes, por meio de fotos.

O local onde Nunes foi abordado fica distante cerca de 2 km da favela de Heliópolis.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirma que foram solicitados exames ao IC (Instituto de Criminalística) e ao IML (Instituto Médico Legal).

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