Kim Kataguiri se coloca como presidenciável pelo futuro partido do MBL, e diz que Lula não disputará em 26 e esquerda vai “se esfacelar”

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Kim Kataguiri

O deputado federal Kim Kataguiri (União) afirmou que pode tentar novos voos em 2026, e entrar na disputa da presidência da República pelo partido que está sendo formado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). A revelação do parlamentar aconteceu na quarta-feira (12/2), durante entrevista ao portal Metrópoles.

Veja a íntegra da entrevista:

Apesar do desejo, Kataguiri disse que a possível candidatura depende de alguns fatores, entre eles a criação de fato do Missão, a sigla anunciada pelo MBL, e a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca diminuir a idade mínima para candidatos à Presidência de 25 para 30 anos.

O parlamentar informou que o desejo do MBL é de que o partido tenha um nome para disputar o próximo pleito em 2026.

Kim sinalizou que o Missão deve seguir a linha de partidos internacionais, onde existe a disputa de prévias dentro da própria sigla para a definição de um candidato.

“A nossa ideia no Missão é ter prévias, e eu disputaria sim as prévias dentro do partido para poder ser candidato à presidência da República”, disse o parlamentar.

Até o momento, o processo de criação do Missão ainda não foi concluído. E a PEC que busca reduzir a idade de candidatos para a Presidência, de autoria do deputado federal Eros Biondini (PL), ainda busca o número de assinaturas necessárias para iniciar a tramitação na Câmara dos Deputados.

Para Kataguiri, Lula não disputará em 26 e esquerda vai “se esfacelar”

O deputado federal Kim Kataguiri (União) acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve disputar as próximas eleições presidenciais, em 2026, e acha que isso provocará um racha na esquerda brasileira.

“Eu tenho uma tese: tanto por saúde como por avaliação que não vence a eleição, Lula não é candidato e isso vai esfacelar o PT”, afirmou na entrevista ao portal Metrópoles.

De acordo com o parlamentar, o possível racha no PT aconteceria por uma divisão sobre um nome para substituir Lula no pleito, envolvendo o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Educação, Camilo Santana.

“Em qualquer das hipóteses, o PT vai se esfacelar, vai sair gente do partido insatisfeita”, declarou o deputado. “Os outros partidos de esquerda não tem nenhum compromisso de seguir na coligação”, aposta ele ainda, citando PSB e PDT.

Caso o cenário se concretize, Kataguiri afirmou que essa seria a oportunidade da oposição de “ter um crescimento da direita” em meio a uma “desorganização da esquerda”.

Apesar da expectativa do deputado, o PT e Lula ainda não se pronunciaram sobre uma possível desistência de reeleger o atual presidente do Brasil.

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