Lulista Andrés Sanchez defende o “direito” de roubar; entenda

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Andrés Sanchez. Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Por Marcos Melo

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) usou suas mídias sociais, na sexta-feira (17), para publicar um vídeo em que o ex-presidente do Corinthians, o petista Andrés Sanchez, “defende que roubar é um direito, mas não pode dar facada”.

Na legenda da publicação, Jordy afirma que o correligionário de Lula “segue a mesma linha de Márcia Tiburi, que vê lógica no assalto”, e completa dizendo que “para o desgoverno Lula, bandidos são vítimas, e os cidadãos trabalhadores são os vilões opressores”.

– Sou progressista, sou lulista. (…) O cara te roubar um relógio, é um direito. O país é um país pobre. Então o país é rico, as pessoas estão cada dia mais pobre (sic). Então o cara tem o direito de te roubar o relógio, mas não tem o direito de te dar uma facada, um tiro, por causa do relógio. (…) Rouba a bicicleta, mas não dá facada, nem tiro na pessoa – disse Andrés Sanchez, em uma clara manifestação de apologia ao crime.

Na sequência do vídeo, aparece um trecho do famigerado episódio em que a filósofa Márcia Tiburi defende a prática do assalto como equilíbrio social. Na íntegra, a escritora inverte a ordem jurídica e legitima o ato criminoso como compensação.

– Eu penso assim: tem uma lógica no assalto. Eu não tenho uma coisa que eu preciso, eu fui contaminado pelo capitalismo (…). Começa a pensar do ponto de vista da inversão. (…) Sabe que isso seria justo, dentro de um contexto tão injusto? Muitas violências são justas num contexto muito injusto – disse Tiburi, incentivando a criminalidade como forma de justiça social.

A declaração de Márcia Tiburi nunca foi alvo de processo judicial ou, sequer, houve intimação para que ela prestasse esclarecimentos.

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