“A notícia da morte nunca é boa, né? O Jefferson é o filho do meio de três homens, de três irmãos, e a dona Dores já perdeu o filho mais velho quando ele tinha 17 anos em um acidente de carro. Então, é mais uma vez um luto, uma tristeza grande na família”, disse Cintia.
A amiga do ator contou que, apesar de terem as pistas de que um assassinato poderia ter acontecido, os familiares ainda tinham esperanças de um outro desfecho para a história do desaparecimento. “A família sempre teve a esperança de encontrá-lo vivo. Sempre acharam que ele estava sequestrado”, explicou. “Eles estão arrasados, estão revoltados, estão amargurados, mas vão poder fazer o luto agora, né?”, completou.
Amigo de Jeff Machado é suspeito do crime
Cintia Hilsendeger, amiga do artista, deu mais detalhes do crime bárbaro em uma conversa com esta reportagem. Segundo Cintia, ele foi pego dentro de casa em uma emboscada feita por um suposto amigo, que dizia trabalhar com produção de novelas.
“O Jefferson não tinha inimigos, mas ele teve um falso, que foi o Bruno, que tinha interesse no Jefferson. E ele também trabalhava com produção de teatro, novela, essas coisas… Ele dizia ao Jefferson que trabalhava na Globo e que arranjaria uma ponta pra ele lá. A gente acredita que foi em uma reunião de trabalho na casa do Jefferson que ele foi assassinado”, contou ela.
Cintia disse, ainda, que uma segunda pessoa também está envolvida no caso. “E não foi ele sozinho. Foi ele e mais alguém porque ele sozinho não conseguiria fazer isso… com os requintes de crueldade com que foi feito”, completou.
A amiga de Jeff detalhou como tudo aconteceu: “Eles estavam na casa do Jefferson… o Bruno, mais alguém e o Jefferson. Eles mataram o Jefferson dentro de casa, transportaram ele dentro de um dos baús que ele tinha em casa… baús muito bonitos. E, com requintes de crueldade, enterraram ele, concretaram ele… foi horrível o que fizeram com ele”, declarou.
Ainda em conversa com a coluna, Cintia Hilsendeger revelou como a família ficou sabendo do desaparecimento. “Nós só soubemos porque os cães do Jefferson foram abandonados. Ao serem resgatados, passaram aquelas maquininhas de microchip e chegaram até ele. Ao entrarem em contato, quem estava com o celular do Jefferson era esse rapaz, que dizia que ele estava indo pra São Paulo, se passando pelo Jefferson. Ele ficou com a chave do carro, com o cartão do banco e com uma procuração pro Jefferson vender a casa pra ele. E isso foi muito anormal…”, explicou.
“Quando a família foi pro Rio de Janeiro pra registrar o desaparecimento, ele [Bruno] disse: ‘Não, o Jeferson deixou tudo comigo, entrou em um carro e disse que era pra lavar e vender o carro dele, a casa’. Foi uma conversa sem pé, nem cabeça. Aí foi descoberto que ele foi a última pessoa a estar com ele e que estava envolvido, sim, no assassinato”, explicou Cintia.