MBL começa a se mobilizar para criar o próprio partido

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Arthur do Val, o Mamãe Falei. Foto: Reprodução

Por Raphael Veleda

Criado em novembro de 2014 com foco em mobilizar manifestações de rua, o Movimento Brasil Livre (MBL) começa a se organizar para criar um partido político. Em grupos de aplicativos de troca de mensagens, como o WhatsApp, o grupo dispara chamados para atrair voluntários para a coleta de assinaturas, prevista para começar em agosto deste ano na cidade de São Paulo.

“Você tem uma missão a cumprir! Chegou a hora de realizarmos a construção do NOSSO partido, o Partido do MBL, para não dependermos mais de velhos caciques partidários para eleger nossos representantes”, diz o texto.

Ao longo de sua existência, o MBL se aproximou de alguns partidos para eleger seus membros. Principal nome do grupo, o deputado federal Kim Kataguiri está no União Brasil. Podemos e Patriota são outros partidos que filiaram membros do MBL, mas as relações tiveram estresses.

Outro destaque entre os membros do movimento, o ex-deputado estadual por São Paulo Arthur do Val, o Mamãe Falei, teve que sair do Podemos em março do ano passado para evitar ser expulso da legenda.

O Podemos ia expulsar Arthur do Val por causa da repercussão de falas sexistas do então parlamentar que foram enviadas pelo WhatsApp a amigos e acabaram vindo à tona. Arthur do Val disse que as mulheres vítimas da guerra eram “fáceis, pois pobres”.

Do Val viajou para a Ucrânia ao lado de Renan Santos, outro dirigente do MBL, e acabou tendo seu mandato cassado pelo Assembleia paulista. O episódio, porém, não manchou os dois militantes dentro da estrutura do MBL. No material que está sendo distribuído para divulgar a mobilização para a criação de um partido, os dois só aparecem atrás de Kim Kataguiri enquanto destaques.

Veja:

 

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