Nas redes sociais, base do presidente se divide e expressa confusão e tristeza; veja

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Apoiadores se mostram decepcionados, mas ainda mantêm esperança de que o “mito” esteja sendo forçado a agir assim…

Apoiadores de Jair Bolsonaro já não sabem o que pensar - Reprodução

48 horas depois das manifestações do dia 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) protagonizou dois recuos, na quinta-feira (9), e que deixaram sua base de apoiadores nas redes sociais dividida, confusa e contrariada.

Primeiro, veio o pedido para que os caminhoneiros que o apoiam deixassem de obstruir rodovias e voltassem ao trabalho. Depois, veio uma nota oficial recuando em seu discurso proferido em São Paulo no dia 7, em que chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “canalha” e disse que não cumpriria ordens judiciais que partissem do magistrado.

Com isso, o núcleo duro de apoio a Bolsonaro rachou. O primeiro sinal veio do blogueiro Rodrigo Constantino. Aparentemente se sentido vencido, ele declarou “game over” (fim de jogo) em suas redes sociais, citando também um discurso de Bolsonaro proferido nesta quinta em que faz elogios à China. Veja abaixo:

Ele não foi o único. Ainda que incrédulos, não foram poucos seus apoiadores que expressaram contrariedade com os recuos do presidente, mesmo que mantendo a esperança de que se trata de algum tipo de estratégia do “mito”, ou medidas que teria sido forçado a tomar pelas forças políticas que lutam para “comunizar” o país. Veja os exemplos abaixo.

Este apoiador do presidente reclama por ter brigado com a esposa em nome do presidente / Reprodução
Esta apoiadora do presidente acredita que Bolsonaro não teve alternativa, diante da perseguição a que vem sendo submetido, juntamente com sua família / Reprodução

Já nos grupos de WhatsApp de apoio ao presidente, o que se viu na quinta-feira (9) é um esforço para a manutenção do apoio a Bolsonaro, com intensa proliferação de teorias que explicam os motivos para as recentes atitudes do “mito”, como pode se ver abaixo.

Pela teoria do apoiador Antonio Borges, intensamente compartilhada nos grupos bolsonaristas, Bolsonaro só não apoia a greve dos caminhoneiros para não correr o risco de impeachment / Reprodução

 

O apoiador Yuri reclama “apoio incondicional” a Bolsonaro, afirmando que seus seguidores não podem se portar como “técnicos de futebol de botequim” / Reprodução

Mariana Ferrari

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