Rio: Ministério da Agricultura descarta suspeita de vaca louca

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Foto: Pixabay

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) descartou a hipótese de que os dois casos de infecções neurodegenerativas identificados no Rio de Janeiro possam ser diagnosticados como encefalite espongiforme bovina, conhecida como “mal da vaca louca”. A atual suspeita é de que se trate da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

O caso está sendo investigado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O descarte da suspeita inicial ocorreu após análise de aspectos clínicos e radiológicos dos pacientes. De acordo com o Mapa, a DCJ ocorre, “na maioria dos casos, de forma esporádica e tem causa e fonte infecciosas desconhecidas”.

A Fiocruz destacou que a DCJ “não tem relação com o consumo de carne. Reiteramos que os pacientes estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI e que ambos os casos não têm confirmação diagnóstica”.

O Mapa informou ainda que “de acordo com informações disponíveis no site do Ministério da Saúde, entre os anos de 2005 e 2014, foram notificados, no Brasil, 603 casos suspeitos de DCJ. Desde que a vigilância da DCJ foi instituída no Brasil, nenhum caso da forma vDCJ foi confirmado. A vDCJ é uma variante da DCJ, associada ao consumo de carne bovina”.

Assim como o “mal da vaca louca”, A DCJ é uma enfermidade neurodegenerativa fatal, que afeta o sistema nervoso central. A DCJ, porém, é causada por agentes infecciosos chamados príons e seus sintomas incluem distúrbios no raciocínio, perda de memória, prejuízos na fala, falta de coordenação de movimentos musculares e tremores.

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