Sobrinho de Bolsonaro é alvo de operação da PF, após atos extremistas no DF

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Léo Índio e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução Facebook

Por Lucas Dias

Na sexta-feira (27), Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi um dos alvos da terceira fase da Operação Lesa Pátria. A ação deflagrada pela Polícia Federal (PF) tem como objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os protestos extremistas ocorridos no dia 8 de janeiro, que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília. As informações são do site O Antagonista e da Agência Brasil.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa de Leo Índio. Ele publicou, durante os atos no DF, fotos e vídeo no meio do protesto.

Nesta semana, Léo, que é investigado por participação nos protestos, pediu gratuidade de Justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF) e anexou uma declaração de hipossuficiência ao processo.

– Não tenho condições de arcar com as despesas decorrentes do presente processo e honorários advocatícios sucumbenciais, sem prejuízo do meu próprio sustento e da minha família, necessitando, assim, da gratuidade de justiça a qual há de abranger a todos os atos do processo – alegou o sobrinho de Bolsonaro, no processo.

Ele informou à Corte que, atualmente, trabalha como vendedor.

OPERAÇÃO DA PF
Segundo os investigadores, 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na sexta-feira (27), no Rio de Janeiro (nove de busca e apreensão e um de prisão), Minas Gerais (quatro de busca e apreensão e dois de prisão), Paraná (um de busca e apreensão e um de prisão), Santa Catarina (um de busca e apreensão e um de prisão), Espírito Santo (oito de busca e apreensão e quatro de prisão) e Distrito Federal (quatro de busca e apreensão e dois de prisão).

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta às ações que “promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos” no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no STF.

De acordo com a PF “os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”.

A Operação Lesa Pátria passou a ser “permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”, segundo informou a PF.

A corporação abriu um canal de denúncias para identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos golpistas.

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