Alckmin em reunião ministerial: “Só Lula ganharia essa eleição”

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Geraldo Alckmin. Foto: Rafaela Felicciano

Por Mariana Costa

Ao agradecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse, durante reunião ministerial, na manhã da sexta-feira (6/1), que ninguém ganharia a eleição, além do petista.

A reunião ministerial entre o presidente, vice, os 37 ministros e os líderes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal começou por volta das 10h, no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Nós temos gratidão ao povo brasileiro, que deu uma aula de democracia e gratidão ao presidente Lula. Só ele ganharia essa eleição, ninguém mais ganharia essa eleição. Gratidão a gente retribui com trabalho. Nossa responsabilidade e de cada um de nós aqui é enorme. Frente ao presidente, que nos proporcionou essa confiança e essa unidade de trabalharmos pelo povo brasileiro”, disse Alckmin.

Após uma disputada eleição em segundo turno, em 30 de outubro, Lula ficou com 50,90% dos votos válidos. O segundo colocado, e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou a 49,10%. A diferença em votos válidos foi de cerca de 6 milhões de votos.

No primeiro turno, concorreram os seguintes candidatos:

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
  • Jair Bolsonaro (PL)
  • Ciro Gomes (PDT)
  • Simone Tebet (MDB)
  • Felipe d’Avila (Novo)
  • José Maria Eymael (DC)
  • Vera Lúcia (PSTU)
  • Leonardo Péricles (UP)
  • Sofia Manzano (PCB)
  • Soraya Thronicke (União Brasil)
  • Kelmon Souza (PTB)

Gratidão siamesa

Alckmin iniciou sua fala dizendo que o sentimento era de “gratidão” ao povo brasileiro e ao chefe do Executivo. “Uma alegria! Um dia histórico, onde nos encontramos na primeira reunião ministerial. Em 6 de janeiro, é o Dia dos Reis Magos e o Dia da Gratidão. Acho que temos duas gratidões siamesas: ao povo brasileiro e a Lula”, expressou.

Além de vice-presidente, Alckmin foi empossado ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, na última quarta-feira (4/1). Em seu primeiro discurso, o ex-tucano disse que o momento político é de “união e reconstrução”.

“Determino que sejamos claros quanto aos nossos propósitos. Hora de união e reconstrução. O esforço de reindustrializar o Brasil e de aperfeiçoar nossa indústria e incluir os trabalhadores na economia não são tarefas episódicas, mas obra de todo o governo comprometido com o futuro melhor e justo para o povo”, afirmou na ocasião.

Alckmin e Lula se enfrentaram no segundo turno da eleição presidencial de 2006, quando Lula foi reeleito. Ele também foi, entre 2017 e 2019, presidente nacional do PSDB, partido pelo qual esteve filiado por 33 anos.

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