Fio no pescoço e suspeita de uma emboscada envolvendo o nome da Globo: tudo o que se sabe sobre a morte de Jeff Machado

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Jeff Machado. Foto: Reprodução

A morte do ator Jeff Machado, confirmada na última quarta-feira (24), segue regada a muito mistério. O corpo do artista foi encontrado dentro de um baú, enterrado e concretado a dois metros de profundidade em um terreno localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, região onde ele vivia, quase quatro meses após seu desaparecimento ser decretado.

De acordo com informações do UOL, o baú onde o cadáver de Jeff foi encontrado pertencia a ele. O autor do crime colocou um fio em torno do pescoço do ator e amarrou os braços por cima da cabeça dele. Este cenário tem levantado a possibilidade de o artista ter sido vítima de um estrangulamento.

A Polícia segue investigando o caso para encontrar o autor (ou os autores) e entender as motivações do crime. Uma amiga próxima de Jeff, no entanto, já tem uma suspeita.

JEFF MACHADO PODE TER SIDO ALVO DE UMA EMBOSCADA, SEGUNDO AMIGA

Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, Cintia Hilsendeger afirma que Jeff Machado foi vítima de uma emboscada de um homem que prometeu colocá-lo para fazer “uma ponta” na TV Globo.

“O Jefferson não tinha inimigos, mas ele teve um falso, que foi o Bruno, que tinha interesse no Jefferson. E ele também trabalhava com produção de teatro, novela, essas coisas… Ele dizia ao Jefferson que trabalhava na Globo e que arranjaria uma ponta pra ele lá. A gente acredita que foi em uma reunião de trabalho na casa do Jefferson que ele foi assassinado“, disse a amiga.

Ela ainda suspeita que o crime foi cometido por mais de uma pessoa. “Eles mataram o Jefferson dentro de casa, transportaram ele dentro de um dos baús que ele tinha em casa… Baús muito bonitos. E, com requintes de crueldade, enterraram ele, concretaram ele… Foi horrível o que fizeram com ele“, detalhou.

Cíntia ainda relata que o homem do qual ela desconfia ficou com a chave do carro, o cartão do banco e uma procuração para Jeff vender a casa para ele. “Quando a família foi pro Rio de Janeiro pra registrar o desaparecimento, ele [Bruno] disse: ‘Não, o Jeferson deixou tudo comigo, entrou em um carro e disse que era pra lavar e vender o carro dele, a casa’. Foi uma conversa sem pé, nem cabeça. Aí foi descoberto que ele foi a última pessoa a estar com ele e que estava envolvido, sim, no assassinato”, disse a amiga, ainda em entrevista à colunista Fábia Oliveira.

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