Leila Pereira, do Palmeiras, recua e aceita falar à CPI das Apostas

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou atrás e aceitou prestar depoimento aos senadores da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Ela será ouvida no dia 5 de junho.

Pereira negou o convite e quase foi alvo de uma convocação, quando o depoimento é obrigatório. A expectativa era que ela fosse ouvida junto com o presidente do São Paulo, Júlio Casares, que falou aos senadores na última quarta-feira (22/5).

A negativa da dirigente do Palmeiras frustrou opositores de John Textor, do Botafogo, com quem Leila vem se desentendendo e troca acusações na Justiça. Parte deles acreditava que ela pudesse fazer cobranças contundentes contra o americano, o que poderia colocá-lo na posição de investigado na CPI.

Até então, Textor apenas dizia ter provas de supostas manipulações de resultados, mas não as entregava. Do início da CPI para cá, Textor entregou áudios e relatórios, e vem colaborando.

Leila processou Textor após ele mencionar que o Palmeiras foi beneficiado por um esquema de manipulação. O americano, nesta semana, abriu processo contra ela por ofensa.