Lula tentará, de início, criar um ambiente conciliador com Javier Milei, ignorando os ataques de que foi alvo durante a campanha do ultraliberal eleito presidente da Argentina no domingo (19/11).
O Palácio do Planalto entende que Lula deve ser altivo e, a menos que os ataques continuem e escalem, ignorar o que ocorreu no passado e eventuais cutucadas no começo do relacionamento bilateral. A diplomacia seguirá com acordos de cooperação e outras iniciativas fora do plano presidencial, conforme contou a coluna na semana passada.
A propósito, o Planalto acha que Milei precisará do Brasil mais cedo do que imagina, em grande parte devido ao agravamento dos problemas econômicos argentinos, em decorrência da política econômica ultraliberal a ser implantada por lá.