“Quem está incomodado com norma da Receita sobre Pix é contra identificar sonegador”, diz deputada do PT

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Deputada estadual de São Paulo, Professora Bebel (PT), em retrato feito na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) - Bruno Santos - 17.mar.19/Folhapress

A deputada estadual Professora Bebel (PT), de São Paulo, afirma que aqueles que se opõem às novas regras da Receita Federal para transferências financeiras são contrários à identificação de golpistas e estelionatários.

A medida determina que operadoras de cartão de crédito e bancos digitais notifiquem operações que ultrapassem o montante estabelecido no caso de pessoas físicas (R$ 5.000 por mês) e o valor de R$ 15 mil mensais no caso de pessoas jurídicas.

Essas transações incluem o Pix, inclusive considerando operações entre contas do mesmo titular.

“Quantos de nós já recebemos um telefone ou SMS de um golpista pedindo um Pix? Se há rastreio, tem a possibilidade de identificar esse criminoso. Então, quem está incomodado é contra a identificação de sonegadores e estelionatários”, afirma a deputada ao Painel.

O tema virou alvo da oposição ao governo Lula (PT). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na segunda-feira (13) estar mobilizando a bancada de seu partido no Congresso Nacional para derrubar a medida.

“Diaristas, camelôs, cabeleireiras, jardineiros, pedreiros, taxistas, palhaços de festa, ajuda a filhos/netos, vendedores de pipoca, etc”, poderão ser obrigados a entregar parte de seu ganho para o Imposto de Renda”, afirmou Bolsonaro em post no X (ex-Twitter).

Outras publicações sobre a medida tomaram as redes sociais ao afirmar, falsamente, que a medida envolve algum tipo de taxação ao Pix.

Na terça (14), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) publicou um comunicado afirmando que a transferência de valores segue igual, gratuita e sem mudanças nas regras para o usuário.

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