Revelações de Meghan têm poder de destruir a monarquia, frisa expert

Vários pontos “forçaram” o príncipe Harry e Meghan Markle a deixarem o alto escalão da realeza em março de 2020. Um deles envolve a relação conturbada entre a duquesa de Sussex e então colaboradores da Coroa britânica. Os profissionais alegam que a ex-atriz de Hollywood cometeu bullying contra ex-funcionários do Palácio de Kensington. Houve até vazamento de troca de e-mails.

Na semana passada, a imprensa divulgou que uma revisão do caso foi lançada. Segundo um especialista real, a monarquia pode ser destruída se detalhes vierem às claras.

Comentarista de questões da dinastia Windsor no portal Newsweek, Jack Royston avaliou o cenário do caso envolvendo Meghan e os ex-colaboradores do palácio durante a participação no podcast The Royal Report. Na avaliação dele, divulgar os resultados da investigação sobre o suposto bullying refletirá “mal em todos os lados”.

“Acho basicamente se esse relatório for publicado, será um banho de sangue completo por todos os lados e ninguém sairá disso parecendo nada bom”, argumentou.

“Acredito que o Palácio de Buckingham deve ter dado uma olhada nisso e pensado: ‘Nós vamos parecer horríveis. Isso vai nos fazer parecer absolutamente assustadores’. Se todos os fatos e alegações forem divulgados, vejo que seria uma luta completa e haveria lama sobre todos”, analisou Royston.

Na opinião do especialista, a família real vai sofrer as consequências e “ser dilacerada em um banho de sangue”.

As alegações de que a duquesa de Sussex cometeu bullying contra ex-funcionários do Palácio de Kensington vieram à tona após o vazamento de uma troca de e-mails entre o ex-secretário de imprensa do castelo Jason Knauf e o assessor particular do príncipe William. Ela e o marido, o príncipe Harry, moraram por um tempo no castelo, onde reside a família Cambridge.

Com a notícia de que está em andamento uma revisão sobre o caso, começaram as especulações a respeito de se a conclusão seria ou não divulgada.

De acordo com um porta-voz do Palácio de Buckingham, a rainha Elizabeth optou por não revelar detalhes do relatório. Alguns especialistas reais descreveram o veredito como um “golpe” para Meghan Markle que tenta provar inocência. À época do vazamento dos e-mails, a equipe da duquesa de Sussex rotulou o suposto bullying como “campanha mentirosa coordenada para manchar a imagem” da ex-atriz hollywoodiana.

Em entrevista à Oprah Winfrey em março do ano passado, Meghan confessou que os funcionários do palácio a negligenciaram impedindo-a de buscar ajuda para tratar problemas psicológicos. A duquesa de Sussex enfrentou pensamentos suicidas.

A omissão foi um dos motivos pelos quais o casal resolveu abdicar dos papéis reais. Atualmente, ela e o príncipe Harry moram nos Estados Unidos, com os dois filhos, Archie, de 3 anos, e Lilibet Diana, de 1.