O Ministério da Saúde anunciou na quinta-feira (26/1) um repasse de R$ 600 milhões a estados e municípios para realizar mutirões de cirurgias eletivas, exames e consultas.
A previsão é que R$ 200 milhões sejam destinados para cirurgias já agendadas, enquanto os estados e municípios elaboram planos para redução de espera das operações. Quando os planejamentos forem concluídos, a Saúde deve enviar os R$ 400 milhões restantes. A ideia é que todos os recursos estejam disponíveis já em junho.
O repasse foi aprovado após reunião tripartite dos gestores do SUS, realizada na quinta-feira, entre o ministério e secretários estaduais e municipais de saúde.
A ação é a primeira parte do Plano Nacional de Redução das Filas, listada como uma das prioridades dos 100 primeiros dias do governo Lula. A intenção é que a Saúde anuncie repasses para a redução de exames de diagnóstico no próximo semestre.
Helvécio Miranda, secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, estima que a fila de espera de cirurgias eletivas possa chegar a dois milhões de pessoas.
“Diria que é possível que a fila ultrapasse mais de um ou dois milhões de pessoas. Não são cirurgias de urgência, mas não podem ser programadas para daqui a dois, três, cinco anos”, afirmou Miranda.
