Soma de salários de trabalhadores no Brasil cai 6% em 2020

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Foto: VINICIUS NUNES/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO

Em 2020, a massa salarial, ou seja, a soma de salários e outras remunerações pagas por empresas a trabalhadores, caiu 6%, com relação a 2019. Essa foi a queda recorde na série histórica, maior que o registrado em 2015, quando despencou 4,8%.

Nesse período, o salário médio foi recuado em 3%, para 2,9 salários mínimos. Os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) foram divulgados nesta quinta-feira (23/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados são reflexo da crise causada pela pandemia da Covid-19, quando milhares perderam empregos. No ano, o número de pessoas assalariadas em empresas e organizações recuou 1,8% frente a 2019. Entre os dois anos, o número de homens assalariados caiu 0,9%.

Já o de mulheres caiu 2,9%, levando a participação feminina entre assalariados cair de 44,8% para 44,3% dos postos de trabalho.

Maior queda de assalariados foi no segmento alojamento e alimentação, seguido de artes, cultura, esporte e recreação, setores da economia intensamente afetados pela crise da pandemia. No período, as medidas restritivas do combate à transmissão do virus elvou à paralisação do turismo e vida cultural convencional. Esses segmentos caíram 19,4% e 16,4%, respectivamente.

O número de empresas sem assalariados, por outro lado, cresceu 8,6%, mas com assalariados recuou em todas as faixas de pessoal. Esse aumento de empresas sem funcionários puxou o aumento do número total de empresas, que cresceu 3,7% de 2019 para 2020. O número de sócios e proprietários cresceu 4,3% em 2020 frente a 2019.

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