Segundo a investigação, a vítima foi reconhecida por causa de um pino no braço. A advogada do empresário foi até a polícia para comunicar o desaparecimento e informou sobre a existência do pino. Até então o corpo localizado não havia sido identificado.
O homem teria sido morto pelo caseiro que morava nos fundos de um estacionamento de sua propriedade, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. O italiano foi até o local para demitir o suspeito, que estaria furtando o estabelecimento.
Segundo a Polícia Civil, o caseiro alegava que estava trabalhando sem receber.
“Ele não recebia salário e acabou furtando umas coisas do estacionamento. O empresário descobriu e avisou que iria demiti-lo. Foi até o local. Houve uma discussão, ele foi agredido, torturado, levado para casa dele e foi morto com um tiro”, relatou a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, Ivalda Aleixo.
De acordo com a investigadora, além do caseiro e sua esposa, outros três homens são suspeitos de terem participação no crime e estão sendo procurados.
Ainda segundo a delegada, o suspeito ateou fogo no corpo do empresário e no veículo como uma tentativa de eliminar vestígios. Ele também se queimou nas pernas e no braço, o que contribuiu para os indícios de ter participado do crime.
