Tebet diz ser dupla de Haddad: “Não tem como dar errado”

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Lula, Simone Tebet e Fernando Haddad. Foto: EFE/ Andre Borges

Por Thamirys Andrade

A futura ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou que ela e o próximo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, são uma dupla que “não tem como dar errado”. Ela pontuou as convergências na história de vida dos dois.

– Nós já começamos com três identidades: somos professores universitários, ele tem parentes no meu estado [Mato Grosso do Sul] que são amigos em comum. E ele me deu a terceira: somos de origem libanesa. Então, não tem como dar errado – disse Tebet logo após ser confirmada no cargo pelo presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quinta-feira (29).

Ao ser anunciada ministra, Tebet convidou Haddad para ser fotografado junto a ela e Lula.

Há um temor nos bastidores do governo eleito de que os dois ministros possam ter rusgas pelas diferenças programáticas sobre economia.

Entretanto, ao deixar o CBBB, onde seu nome foi oficializado, a futura ministra disse que vai trabalhar sempre em “harmonia” com o colega da Fazenda.

– O ministério não existia. Foram quatro anos sem planejamento e agora dependemos do organograma que defendemos ontem para poder montar a equipe. Tem muita gente boa na cabeça e segunda-feira começaremos a anunciar – prometeu.

Questionada sobre se ajudaria Haddad na confecção do arcabouço fiscal para 2023, ela voltou a dizer: “sempre”. Simone fez questão de dizer que sua pasta terá uma inserção em todos os temas do governo.

– O Planejamento é isso: a gente produzir boas sementes para que todos os ministérios possam plantar e o Brasil ter uma boa colheita – afirmou.

A futura ministra negou que seu ministério foi esvaziado com a separação da área de gestão para um ministério à parte, que cuidará do “RH do Estado”.

– Ao contrário. Olhem todo o organograma e vocês veem: tudo passa por um planejamento no governo do PT. O governo do presidente Lula é participativo. Você não tem ação sem planejamento, programa, metas, objetivos. Vamos estar servindo, como ministério meio, todas as pastas. Vamos produzir diagnóstico, fatos, material, elementos, programas, projetos e colocando o programa do presidente Lula no orçamento do planejamento – assinalou.

*AE

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