Comunidade Dubai: famílias realizam protesto no Centro Administrativo Municipal, em João Pessoa

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Famílias da Dubai I protestam na frente do Centro Administrativo Municipal — Foto: Marques de Souza/TV Cabo Branco

Moradores retirados da comunidade Dubai I, em João Pessoa, realizaram na manhã desta terça-feira (14) um protesto na frente do Centro Administrativo Municipal, localizado no bairro de Água Fria. O grupo pede moradia e afirma que o que foi prometido a eles pela prefeitura, com relação à alimentação e alojamento, não foi cumprido.

Os manifestantes partiram da frente de uma loja na zona Sul da capital e saíram em caminhada até a frente do Centro Administrativo. Eles ocuparam as duas vias e chegaram a entrar no prédio municipal, com cartazes e gritos de ordem pedindo moradia, mas não chegaram a ser atendidos e nenhuma negociação foi feita.

Com a chegada da Polícia Militar, as vias foram liberadas. Pouco antes das 12h, os manifestantes encerraram a manifestação no local e seguiram para Câmara Municipal.

O chefe de gabinete do município, Diego Tavares, afirmou que a prefeitura está tentando conversar com os moradores, mas não confirmou quando essas famílias devem sair das escolas onde estão alojadas.

As pessoas que foram desabrigadas na operação realizada em 23 de novembro estão divididas entre o ginásio do Centro Profissionalizante Deputado Antônio Cabral (CPDAC), no Valentina, entre a escola João Gadelha e o ginásio Hermes Taurino, ambos em Mangabeira.

A Secretaria de Desenvolvimento Social informou ao g1 que, nesses espaços, são 284 famílias cadastradas, e existem mais 53 famílias que estão em casas de familiares. Conforme a Secretaria, 90 pessoas já foram cadastradas para receber o auxílio aluguel no valor de R$ 350 da prefeitura municipal e o restante se recusa a receber.

As famílias devem receber o auxílio moradia até receberem as suas unidades habitacionais que serão entregues pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Habitação Social.

Um representante da Comunidade Dubai, Rivanildo Costa, explicou o motivo da recusa de algumas famílias em não receber o auxílio. Segundo ele, parte dos moradores exige que, antes de receber o auxílio, seja feito um mapeamento das terras e que as casas que ali ficavam sejam catalogadas. Até que isso aconteça, eles vão continuar ocupando as escolas.

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